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Os 3 níveis do horóscopo

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Capricórnio: A iniciação da humanidade


Ricardo Georgini



Capricórnio é um signo de realização. Sua energia estimula o triunfo do espírito humano sobre todas as condições limitantes e circunstâncias adversas. Promove o pleno desabrochar de todo o potencial humano, prevalecendo sobre tudo o que pudesse abafá-lo ou aprisioná-lo. De 21 de dezembro deste ano a 19 de janeiro de 2011, as energias capricornianas ficarão especialmente ativas, convidando-nos a renovar nossos esforços para manifestar as nossas mais elevadas possibilidades.

Este décimo signo do Zodíaco representa a apoteose do humano. Capricórnio demonstra a capacidade humana de abrir caminho, fazer o seu destino, aproveitar as oportunidades, superar as dificuldades, transformar-se, recriar-se e persistir na direção de seu objetivo. É um signo de extremos, e produz ou o pior ou o melhor tipo de ser humano. As qualidades capricornianas podem expressar-se como mentalidade estritamente materialista, egoísmo exacerbado e fervorosa ambição por sucesso mundano. Ou como sabedoria, abnegação e consagração à evolução espiritual.

A realização é possível em Capricórnio devido ao grande dom deste signo: a disciplina. É o que faz a diferença e propicia a conquista, material ou espiritual. Envolve senso de prioridades, emprego de método e técnica apropriados, empenho constante, economia de tempo e de recursos, renúncia e capacidade de sacrificar o menor em favor do maior. Tantas vezes, os nossos propósitos maiores se perdem, ofuscados por questões menores e trivialidades. A disciplina nos permite colocar cada coisa em seu devido lugar e proporção, de modo que o menor não compita com o maior, mas seja, verdadeiramente, um degrau em sua direção.

Quando a disciplina é aplicada ao desenvolvimento espiritual, conduz finalmente ao que é chamado de iniciação. Uma iniciação é uma grande expansão de consciência, que marca um passo significativo no Caminho Espiritual. Cada iniciação produz uma maior medida de integração interna, psicológica. Como consequência, ocorre uma maior integração externa, com a humanidade, e o indivíduo se coloca mais e mais a serviço da coletividade. Cada iniciação é a entrada em um novo ciclo de experiência, desenvolvimento e serviço.

O processo de iniciação envolve um período de crise. Acontece quando o indivíduo chega a um ponto, em seu desenvolvimento, em que consegue esgotar todos os seus recursos disponíveis, tendo tirado o máximo proveito deles. Só então ele precisa de mais; só então ele merece mais. Nesse ponto, o indivíduo se confronta conscientemente com problemas que, por ora, ele não tem como resolver; ele dá o seu melhor, faz tudo o que está ao seu alcance, e no entanto, não é suficiente. Tal condição de impasse e crise é justamente o solo propício para o poder latente no indivíduo germinar. A crise invoca o espírito humano e extrai dele novas capacidades, antes dormentes. Este despertar do poder interno é a iniciação.

Atualmente, toda a humanidade está passando por um processo global de iniciação. A generalizada crise mundial (social, política, econômica, religiosa e científica) indica que estamos prontos para um extraordinário passo adiante. Muitos dos problemas que confrontam a humanidade estão além da sua capacidade atual de solução, e por isto mesmo, estão fazendo despertar o seu potencial mais profundo. A iniciação da humanidade é iminente, e produzirá uma maior integração interna — entre seus diversos povos — e externa — com as outras formas de vida no planeta. Quando menos pensarmos, a humanidade nos surpreenderá com um desabrochar de sabedoria e amor que muitos de nós nem sequer imaginávamos.

Ricardo A. Georgini
ricardogeorgini@yahoo.com.br

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sagitário, a busca do Propósito


Martín Dieser
Durante todo o período regido por este grande signo, mas especialmente até o plenilúnio, é importante refletir sobre as qualidades internas reveladas em Sagitário, o que nos permitirá afinar nossa consciência à sua vibração e aproveitar melhor a oportunidade energética que nos oferece.
Na atualidade é um signo chave para a humanidade; as Guerras Mundiais foram símbolo da realidade em Escorpião, e embora não se deva descartar um novo conflito global, tal signo cumpriu seu papel, porque em grande medida já existe consciência acerca dos problemas mundiais, sejam sobre a guerra, as mudanças climáticas, a crise financeira, a liberdade de expressão, etc. Sabe-se, em linhas gerais, o que se deveria fazer, e isso é resultado de Escorpião; a escolha é sempre interna, assim como a atuação efetiva em prol do percebido.
Como nenhum outro, Sagitário é o signo das viagens, das buscas; é o tipo de energia que se move na direção do percebido fora, e por isso se complementa com Gêmeos, que é precisamente o que dá origem a essa dualidade. Sempre que Sagitário está ativo em uma carta natal, existe uma meta previamente captada no coração do ser, seja a satisfação do desejo em níveis mundanos (simbolizado pelo Centauro) ou a aspiração para objetivos amplos e espirituais (o arqueiro sobre o cavalo branco).
Isto é mais acentuado quando Sagitário ocupa o Ascendente, já que o Sol se refere mais ao já adquirido; em todo caso, dentro da forma há uma meta superior e este signo leva primeiro a empreender a viagem, para depois caminhar até o grande objetivo, que espiritualmente é a expansão de consciência para a qual estamos nos preparando segundo nossa evolução. Ser sensível às energias sagitarianas é ser sensível a um objetivo, objetivo espiritual neste caso.
Vinculado ao tema dos raios, pode-se pensar que quando o 1º ou 6º Raios se encontram ativos em Sagitário, a tarefa possivelmente seja buscar um novo objetivo, e tenderia mais a ver com seu desenvolvimento nos casos restantes, denotando talvez um trabalho já empreendido em encarnações anteriores.
Em todo caso, afirma-se que o signo do Arqueiro rege o Caminho do Discipulado, e é interessante considerar porquê. Antes de tudo, discípulo é aquele que consagrou sua vida ao espiritual (entendendo-se o termo em sentido amplo), à verdade interna do seu coração. Não se trata de uma condição que possa ser dita superficialmente, mas de um compromisso para o superior, meta que em princípio não é claramente discernida, mas que conforme se cumprem os requisitos prescritos pela consciência vai emergindo como um silencioso e invisível farol que sempre guia pelo caminho correto.
Como se dizia antes, trata-se de uma analogia superior da dualidade gerada em Gêmeos, e leva dentro de si a alma querendo se exteriorizar no mundo e demonstrar no plano físico a Verdade da sua Presença. Esta ênfase pode ser a causa de que assim como Júpiter rege o signo exotericamente (nos planos físico, emocional e mental), permitindo manifestar amor à matéria mesclado com amor espiritual, é a Terra seu regente esotérico (em nível da alma), indicando que para a alma a ascensão enfocada da personalidade é uma descida para ela.
Uma vez que se entre em contacto com o Eu Superior, a batalha simbolizada por Escorpião está ganha e se entra sob a influência de Sagitário; o desafio agora é seguir adiante, “lançar as flechas e recolher o conquistado”; gerar pensamentos e emoções e consumi-los no vazio da compreensão amorosa; cada ato de compreensão é uma pequena chegada à meta, cujo subida final se produz sob Capricórnio. Gradual, mas lucidamente, vai se fazendo (como personalidade) o esforço de abrir caminho para si até essa luz, e a consciência vai se infundindo de maior clareza.
A certa altura, Sagitário já não serve à personalidade que desperta para a vida espiritual, nem ao discipulado consciente que se dirige para a meta, mas ao discípulo ativo que deve descer da Cruz Fixa para ascender à Cardinal ou, em outras palavras, deixar de ser a alma e começar a buscar o contato com a Mônada.
Isto tem uma analogia na consciência, que poderia ser descrita da seguinte maneira: a luz plena conduz a uma suave mutação na natureza mental; o processo do pensar continua, mas gradualmente começa a ficar sob o umbral da consciência; antes que pensar, se sabe, o qual reduz notavelmente o tempo de muitos processos emocionais e mentais, abrangendo tudo em um estado de compreensivo equilíbrio que lentamente vai se revelando como silenciosa mas angustiosamente insuficiente, não pleno. É evidente que ali as “flechas” de Sagitário já não cumprem a sua função original, mas em um sentido misterioso pode-se rastrear aqui a função do signo e assim usar suas energias inteligentemente.
É que a busca espiritual não cessa: longe da meta, começa-se a perceber a luz como insuficiente, se a reconhece como abrangente e vinculante, mas ao mesmo tempo com sutis limites em seu poder, que não é total; conhece-se parte do Plano (a que carmicamente corresponda) mas se anseia ser Uno com o Propósito que lhe dá impulso e do qual o Plano é a formulação. Em outras palavras, Shamballa passa a ser a meta.
No entanto, é uma busca peculiar, não na dualidade, mas na unidade; é a busca “de uma unidade menor a uma unidade maior”, de um todo menor a um todo maior, com o qual existe ressonância na vibração e assim uma via direta para o descenso da Vida; é reduzir o Todo a um ponto através da atração compreensiva. Por isso, se poderia dizer que neste nível todas as flechas se reduzem a uma, a flecha da identificação, e todos os caminhos a um, o caminho do coração, que é a grande porta de entrada para Shamballa.
Qual é a grande meta (interna, não materializável) a que nos dirigimos em nossa vida? O quanto estamos percorrendo o Caminho fiel e decididamente? O período regido por Sagitário é especialmente propício para esclarecer estas questões, para dar passo após passo em prol dessa meta a que ansiamos chegar, e acabar descobrindo que sempre fomos a própria Vida que se buscava a si mesma.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sagitário

Joanna García


Cordiais saudações

Depois de umas energias muito carregadas vividas durante os dias de Escorpião, a pressão transmutadora nos levou a uma viagem às vezes forçada para o nosso interior. A busca de novas verdades e a morte simbólica de processos mentais e emocionais, se fizeram inevitável.

Todos esses processos aliviaram possivelmente mais de cremos a nossa equipagem, preparando-nos para receber a mensagem e a energia de um dos Signos mais belos e livres do Zodíaco;  Sagitário.

Júpiter volta a se encontrar em um terreno em que se sente sereno, renovado depois da "movida” interior de Escorpião e agora é possível observar se algo em nosso interior é detonado desde  Sagitário e seu Signo complementar, Gêmeos.

Dois são os importantes significados que se produzem e, embora em diferentes dimensões, oferecem uma mesma oportunidade e responsabilidade.

A importância e a qualidade da palavra, da linguagem que empregamos ao falar e especialmente, ao pensar, já que é essa a forma em que intimamente permitimos que a alma se comunique conosco.
O dom da mente é um de os maiores dons que possui o reino Humano, sendo também uma das suas maiores responsabilidades.

Dos Trabalhos de Hércules, outorga-se uma tremenda importância ao insuportável ruído com os que determinados pássaros atormentavam até a loucura as pessoas do povoado.

Esse mesmo tormento é o que o pensamento incontrolado, as dúvidas, críticas,  temores e emoções, são emitidos pela personalidade e afastam a nosso autêntico Ser.

Júpiter representa toda a estrutura humanística e filosófica que conseguimos ciclo após ciclo, expressando-se através da necessidade da comunicação com outros seres.

A sétima Casa desde Sagitário é sempre Gêmeos, pelo qual nosso centro laríngeo está mais preparado que em outros momentos do ano para a palavra, bendito dom que nos diferencia de qualquer outro reino da natureza.

Qualquer pessoa que compreenda a importância da comunicação, sente alegria quando chega o mês de Sagitário.

Disse Parvathi Kumar: 

"Sagitário é o melhor dia de todo o Ano Solar para a iniciação".

Com maior ou menor tino, estamos todos no caminho da busca espiritual e é este um mês para não deixar de aproveitar um só dia. "Júpiter está em seu lar".

Cada uma das Doze Casas tem um especial interesse em nossa vida, todas elas são partes essenciais do nosso interior e de nossas vivências exteriores, mas talvez a Casa Nove possa nos mostrar a ampla avenida por onde fluem as mensagens da Alma.

É a Casa da Alma; nela encontramos nossos desejos de autenticidade, de alegria de viver tanto o cotidiano, como o que consideramos especial.

É esse um dos motivos deste mês ser tão especial. Em todos nós está vibrante uma Casa Nove sob o Signo que for, mas com a energia subjacente de Sagitário. No tema de todos, está situado Júpiter e desde a Casa onde emite sua forte energia, está falando de Casa Nove e de Sagitário.

É um momento magnífico para observar se esse Planeta sobre cuja energia “Deus se apóia”, tal como diz o Mestre Tibetano, apresenta por nascimento algum conflito. Meditando nele, intuiremos como equilibrá-lo. Os trânsitos que desde o firmamento afetam os componentes mencionados, nos ajudam ao que desde há eões decidimos: alcançar a perfeição.

O Fogo de Sagitário e o Ar de Gêmeos, são um amável gesto para uma maior oportunidade de comunicação em todos os âmbitos da nossa vida.

Leituras, livros, editoriais, projetos para plasmar em um livro, as inquietudes que a Alma emite… todo isso adquire maior poder neste mês.

As Luas em Sagitário, ainda não sendo seu Elemento idôneo, têm uma grande profundidade, um forte amor pelo ensinamento e facilidade para traspassar o que se sente no interior.

Um abraço cordial neste belo mês que começa.
Desde o coração,
Joana