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Os 3 níveis do horóscopo

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A Intuição ( II )


A intuição ( II ) e suas correspondências planetárias.

A intuição é um processo estreitamente relacionado com a palavra Amor ou a capacidade de Unir. 

Em última instância, este universo todo é uma expressão do Amor de Deus, mas se o analisarmos de uma vertente mas próxima e para definir o Amor, utilizamos as palavras generosidade, expansão, compreensão, sensibilidade, sentimento e imaginação e os planetas aqui mais relacionados são: Netuno Júpiter e Vênus.

Netuno é o grande regente do psiquismo, tanto inferior como superior, daí que em muitos Amores chamados repentinos, reais ou não, Netuno esteja presente, e daí também que em sua vertente mais espiritual esteja muito presente também nas cartas de grandes criadores e místicos.

Observar a “impressionante” força de Netuno e da Lua nas duas cartas das meninas que viram a Virgem, tanto em Fátima como em Lourdes. Nelas se vê claramente a capacidade de Netuno para espiritualizar a matéria-Lua (Maria) através do Amor gerado no sentimento devocional (plexo solar). 

sábado, 20 de agosto de 2011

A Intuição


A Intuição ou o Amor como nexo de união

Para a estrutura dos 7 planos, (7: físico-etérico, 6: astral-emocional, 5: mental inferior-superior, 4: Búdico-razão pura, 3: Espiritual – inteligência, 2: Monádico – amor, 1: Ádico – vontade); a intuição reside no plano 4 ou Búdico,  justo o intermediário entres os três planos superiores e os três inferiores.

Se fizermos uma analogia com os raios cósmicos pares afins (linha de amor), poderíamos dizer que o 4º raio une através da Harmonia e da Criatividade, o Amor Sabedoria do 2º raio com o Sentimento Sensibilidade do 6º raio. 

Relacionando estes conceitos aos 7 “nós” do homem, se poderia dizer que o chacra cardíaco une através do amor magnético ou princípio crístico, o centro ajna ou agente da expressão da Alma com o plexo solar ou corpo de desejos e sentimentos. 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Leão: o pequeno eu e o Eu Superior

Ricardo Georgini


Leão

O trabalho de Hércules relacionado ao signo de Leão é a morte do leão de Nemeia. Quinto signo do Zodíaco, Leão estimula nos seres humanos a autoconsciência e a autorregência. Este trabalho representa a descoberta de um eu mais profundo e o exercício de conduzir-se na vida a partir deste centro.

Um terrível monstro, um leão enorme e de pele impenetrável a qualquer arma, assolava a região de Nemeia. Os seus habitantes estavam atemorizados e não podiam viver e se desenvolver normalmente. Hércules recebeu a tarefa de eliminar a fera. Quando ele encontrou o leão, disparou-lhe flechas, que bateram em sua pele e caíram ao chão. O leão foi aproximando-se do herói, rugindo de modo amedrontador, mas Hércules gritou com igual força, então a fera se pôs a fugir.

Hércules perseguiu o leão até o seu covil, que era uma caverna com duas aberturas. O herói entrou por uma abertura e atravessou a caverna escura até sair pela abertura do outro lado, sem encontrar a fera. O leão tinha saído pela segunda abertura e tornado a entrar pela primeira. Então Hércules reuniu algumas toras e bloqueou uma abertura, entrou pela outra e bloqueou-a também. E assim, no escuro da caverna, enfrentou sozinho e desarmado o monstro. Hércules agarrou o leão pelo pescoço, apertando-o até que morresse sufocado. Depois usou a garra do próprio leão para cortar-lhe e retirar-lhe a pele, e passou a vesti-la.

O leão é chamado o rei da floresta e representa o regente no interior de cada ser humano: o nosso eu. O eu é como o Sol; é a fonte da luz da consciência e o centro da nossa vida psicológica. Uma das principais tarefas evolutivas de todo ser humano é desenvolver a autoconsciência, e isso é o que estamos todos fazendo, quer percebamos ou não, através de tudo o que buscamos e realizamos no mundo. Quando há autoconsciência, o eu pode atuar como o regente interno, harmonizando pensamentos, sentimentos, desejos, palavras e ações, e produzindo uma vida de sucesso.

Os que aspiram trilhar o caminho espiritual devem estar bem encaminhados no desenvolvimento da autoconsciência. Não há espiritualidade genuína sem autoconsciência. Contudo, o longo e árduo trabalho de desenvolver a autoconsciência e fortalecer o eu se faz através do autocentramento e autointeresse, e muitas vezes leva a um egoísmo exacerbado, ambição desmedida, orgulho exagerado e vaidade excessiva. É essa condição que o leão monstruoso do mito representa.

Por trás desse eu que conhecemos, há o que poderíamos chamar de um eu mais profundo: o Eu Superior, a nossa essência espiritual. O pequeno eu é caracterizado por um sentido de isolamento e separação, mas o Eu Superior sabe que é um com todos e com tudo. No mito, Hércules representa esse Eu Superior, procurando eliminar os excessos do pequeno eu.

O leão era invulnerável a qualquer arma, o que significa que nenhum artifício mental, teoria, crença ou técnica poderá solucionar a exacerbação do eu. As duas entradas da caverna representam os pensamentos e os sentimentos, e enquanto estivermos envolvidos com eles, o pequeno eu continuará a nos despistar e ludibriar.

A solução encontrada por Hércules foi sufocar o leão, impedindo-o de respirar o ar que lhe dava vida. O ar que vivifica o pequeno eu é o nosso interesse em nós mesmos. Assim, sufocar o leão significa deixar de dar tanta importância e prestar tanta atenção ao pequeno eu, com seus defeitos e qualidades. A exacerbação do eu é causada pelo autointeresse e não poderá ser corrigida pela preocupação com o autoaperfeiçoamento. A solução é o autoesquecimento.

Ricardo A. Georgini
ricardogeorgini@yahoo.com.br