Novos Tempos (a entrante era de Aquário)
Já faz muito tempo que se está falando e refletindo sobre a chegada da nova Era de Aquário, há todo tipo de “especulações” e premonições que dão a entender que estamos em pleno processo da tão ansiada chegada.
Por outro lado, astrologicamente é um processo lento, como corresponde à entrada de uma nova era de 2160 anos; mas há que se observar que atualmente há uma mudança importante de signo dos chamados três planetas interpessoais, os quais afetam a Alma das pessoas sensíveis e os passos evolutivos que a raça humana deve enfrentar.
De forma muito sintetizada poderíamos dizer que as três influências são as seguintes:
- Plutão em Capricórnio: Transformação e drenagem de todo tipo de processo cármico. Purificação para enfrentar novas situações. O que deixou de servir ou está cristalizado deve “morrer” para dar espaço ao novo.
- Urano em Áries é um movimento que nos fala desta novidade. Urano é o regente hierárquico de Áries, o signo das ideias, do primeiro impulso que nos faz avançar, sendo a entrada de Urano neste signo, assim, o símbolo do princípio de um novo ciclo ou da chegada de novas e poderosas atitudes de Vida.
- Netuno em Peixes: Esta “formosa” influência dá a entender que a humanidade deverá passar por novos processos nos quais adquirirá uma nova sensibilidade. Para dizer de forma estrita, teremos de aprender a diferenciar entre sensibilidade sentimental e sensibilidade psíquica autêntica. A emoção é uma força inestimável para o homem, sempre e quando esteja relacionada com uma necessidade real e não um desejo egoísta.
Estas novas propostas energéticas, se a humanidade for capaz de compreendê-las adequadamente, serão a base firme que levarão o Homem-Mulher à mudança gradual da quarta dimensão (astral) à quinta (mental).
Esta mudança é um processo natural que a raça humana deve dar, já que é obrigação evolutiva aprender a “sentir” e servir com as grandes possibilidades do quinto princípio mental (raça ária), e ir deixando em um segundo lugar as forças mais emocional-astrais do quarto.
As perguntas que podemos fazer em relação ao que se diz que vai ocorrer ou que está ocorrendo na atualidade, são muitas:
Para quando é a chegada da Hierarquia e do Cristo na Terra? – Estamos realmente preparados para isso? - Que papel os países devem exercer? - Como a humanidade pode utilizar o dinheiro de forma mais adequada? - Até que ponto são reais todas as notícias que falam de grandes catástrofes vindas do mar como símbolo de purificação? - Que grau de influência tem a atitude do homem sobre os acontecimentos que estão ocorrendo ou dizem que ocorrerão?
Enfim, como vemos as interrogações podem ser muitas, mas é preciso entender que quando os processos envolvem todo o planeta Terra, o Ser individual é incapaz de abarcar sua compreensão e, portanto, a melhor atitude que podemos adotar é a de saber morar a todo momento no silêncio do coração, lugar que nos oferece sempre o primeiro passo ou intuição a dar para podermos pensar com clareza e, assim, estarmos em harmonia com nosso ambiente e com nosso interior.
Para concluir e seguindo a tônica dos últimos artigos, expomos um claro comentário feito pelo Mestre Tibetano por volta do ano 1940, e que pensamos ter uma grande vigência na atualidade:
O chamado para salvar o mundo foi emitido e atualmente estão sendo reunidos os discípulos em todo o mundo. Não se trata de uma reunião no plano físico, mas de um profundo acontecimento subjetivo. Cada um dos Maestros emite o chamado e muitos discípulos probacionários, embora estejam nos pontos mais afastados, na periferia da influência do Mestre, respondem ansiosamente; seus motivos, em geral, são confusos, e sua resposta muitas vezes está energizada pelo desejo de progresso e engrandecimento pessoais. Neste momento particular complicam grandemente o chamado para servir, mas as suas distorções trazem o cumprimento da profecia do Novo Testamento de que (no final da era) haverá muita deformação da verdade, com relação à difusão da consciência crística e do retorno do Cristo ou a "Segunda Vinda".
Como diz o Cristo sobre a Sua vinda em Mateus, capítulos 24-25:
“Estai atentos, pois não sabeis nem o dia nem a hora em que o Filho do Homem haverá de vir”
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