Nos três
signos de água podemos observar o percurso simbólico da
manifestação, Câncer é o princípio, o poder ativo do nascimento
de um rio, Escorpião é o curso deste rio, onde o poder ativo do
primeiro impulso experimenta os “altos e baixos” do caminho, e
Peixes é o final, onde o rio se apazigua mesclando-se com a grandeza
do oceano ou a totalidade.
Câncer é a
primeira água criadora através da qual as Almas vêm à
manifestação com uma forma física bem definida. A união de Áries
(mente-ideia), Touro (desejo-substância) e Gêmeos (corpo
etérico-comunicação) nos leva necessariamente a Câncer: os três
condensados em um corpo.
A síntese
do passado reencarna através de Câncer e esta síntese no corpo
humano é o que esotericamente chamamos de pitris lunares ou corpo
inferior. Astrologicamente, o padrão Lunar em uma carta astral marca
o princípio raiz de um nascimento; a infância com seus primeiros
impulsos nos dá muitas informações sobre as primeiras atitudes
(positivas ou negativas) sobre as quais a Alma deverá procurar ser e
evoluir.
Lembremos
que a consciência maior sempre contém a menor, por tanto as
inércias básicas, impulsos, apegos, tendências, limitações,
sonhos, ou desvantagens simbolizados pela Lua, são a “matéria-prima”
para que a potente, passional e ativa energia solar possa adquirir
experiência de um eu pessoal. Mais tarde, quando por necessidade a
energia personalista do signo solar for reconduzida para o signo
ascendente, as forças lunares poderão ser receptivas às qualidades
da Alma (harmonia, compreensão, confiança) e, graças à
assimilação interna, estas mesmas forças poderão expressar uma
personalidade ou atividade mais altruísta; o mundo exterior sempre é
a contraparte do mundo interior.
Na parte
receptiva feminina da noite, o Mistério pode exercer uma sutil
influência na Matéria, para que quando saia a Luz, esta, (a
matéria), possa mostrar sua nobreza.
Lua
A Lua pode
ser entendida como “a mente emocional”, aquele padrão psíquico
capaz de gerar inércias no corpo etérico-físico. “Ela” é a
reação reflexa, o primeiro pronto da criança mostrada por sua mãe
e a primeira ferramenta de contato com o mundo que o rodeia. Quando
mais maduro, o regente Lunar tem uma relação direta com Saturno e
aqueles pensamentos – emoções que “não sabemos por qual razão”
se nos repetem condicionando de forma compulsiva as nossas reações
frente às circunstâncias que nos rodeiam. Como já sabem, estas
dificuldades devem ser compreendidas como uma oportunidade.
Por ser
Câncer o primeiro signo de água onde as Almas vêm à Vida, o
primeiro impulso ou “infância” Lunar mostram neste signo sua
razão de ser ou dignidade. Toda personalidade muito condicionada por
estas forças se mostrará apegada aos seus sentimentos mais básicos
e espontâneos, ao seu passado, infância, família, amigos, país…,
e devido ao apego, tudo isso será susceptível de gerar excesso de
sensibilidade, dependência ou espelhismo; mas também, uma pessoa
com um Câncer ou Lua fortes, poderá mostrar um padrão psíquico
“nobre”, de grande capacidade empática, familiar, acolhedor,
sensível, evocador, e receptivo aos mundos espirituais, quando isto
acontece devemos pensar que o regente
esotérico, Netuno, está fazendo ato de
presença.
Netuno
é o Deus das Águas, e como tal é o senhor das emoções –
sentimentos que transmite a tão necessária energia do VI Raio, a
Devoção, aquele poder que nos dá a motivação de sermos
ativamente amorosos. No corpo humano seu poder reside no plexo solar
e a boa utilização de suas energias, por parte da consciência,
oferece ao ser humano a capacidade de “andar sobre as águas”.
Na
conquista do domínio das emoções o homem/mulher dá o primeiro
passo para aprender a oferecer um serviço amoroso cada vez mais
constante e dirigido pela Vontade.
Netuno,
quando a personalidade está bem sob o domínio da Alma, pode ter uma
relação direta com a intuição; a Devoção-Amorosa
do VI Raio de Netuno é receptiva, por afinidade, ao 2º plano
intuitivo de Sabedoria-Amorosa, daí que Júpiter, o representante do
II Raio, esteja exaltado em Câncer. A “fluida emoção”
netuniana é o fermento através do qual o princípio crístico
sintetiza ou torna seu serviço concreto; uma intuição sempre é
uma motivação real. Exemplos marcantes desta relação são os que
manteve Jesus com Cristo, Arjuna com Krisna, ou os nobres Místicos
com o Amado.
Vale
dizer ainda que nos novos Tempos que “correm” há que ter também
muito presentes os poderes mentais cósmicos (Urano) ou mentais
concretos (Vênus), e há tempos que o processo evolutivo da
humanidade demanda raciocínios novos e mais concretos sobre o que
antigamente era chamado de “o mistério do amor divino”. Com o
tempo, coração-mente, ou ciência-religião serão uma unidade.
A
frase-chave para uma
consciência demasiado pessoal a frase é: “que
o isolamento seja a regra e no entanto que a multidão exista”
A frase-chave para a Alma é:
“construo
uma casa iluminada e nela moro”
Se
comparamos as duas frases, sabendo que fazem referência a um signo
de água, podemos pensar que a palavra-chave é apego. Na primeira, o
excesso de apego gera o isolamento ou a necessidade de autodefesa e
ao mesmo tempo dependência dos demais, sejam quem forem (multidão).
Na primeira frase existe uma dualidade, na segunda esta desaparece,
existe apenas a capacidade de estar só na consciência. O desapego
oferece a solidão compreensiva, a independência, o discernimento
correto, assim a “própria casa” pode ser construída e em sua
Luz: um convite para compartilhar.
Raios
Os
livros esotéricos nos dizem que Câncer e Capricórnio são as duas
portas que trazem as Almas à reencarnação, portanto nestes signos
estão muito presentes a Organização Vital da matéria (VII Raio)
para aplicação Prática e Inteligente (III Raio) às necessidades
da consciência que reencarna.
O VI Raio de
Devoção através de Netuno e o IV Raio de Harmonia no Conflito
através da Lua oferecem neste signo as condições necessárias para
que a Alma reencarnada compreenda o poder do plexo solar como ponto
de ancoragem do psiquismo inferior e o mundo material.
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O cavalo é um dos grandes símbolos do VI Raio. A fidelidade é o seu grande dom. |
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Tabela de regências
Para a astrologia esotérica há três tipos de planetas regentes, o pessoal ou exotérico, o da alma ou esotérico e o espiritual ou hierárquico. Para alcançar a expressão do nível espiritual de um signo, primeiro é preciso ter um elevado grau de compreensão do nível de consciência ou Alma do mesmo, já que é este nível que possibilita a união dos três.
Constelação Ortodoxa Esotérica Hierárquica
Áries Marte Mercúrio Urano
Touro Vênus Vulcano Vulcano
Gêmeos Mercúrio Vênus Terra
Câncer A Lua Netuno Netuno
Leo O Sol O Sol* O Sol*
Virgo Mercúrio A Lua* Júpiter
Libra Vênus Urano Saturno
Escorpião Marte Marte Mercúrio
Sagitário Júpiter A Terra Marte
Capricórnio Saturno Saturno Vênus
Aquário Urano Júpiter A Lua*
Peixes Júpiter Plutão Plutão
*A lua em Virgem oculta Vulcano e em Aquário a Urano.
*O Sol em Leo oculta a Netuno esotérico e Urano Hierárquico
David C.M.
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