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terça-feira, 24 de abril de 2012

Buda - Touro




                                                                        O Último Sermão do Buda


Um sábio conselho.


Antes que chegue a Lua cheia de Touro e todo ser sensível tenha a oportunidade de tomar contato com as “intenções” divinas; gostaríamos de publicar neste blog um fragmento do último sermão do Buda.
Em verdade e como diz o Buda, nada pode ser aprendido a não ser a partir da própria experimentação, o que se pode ver muito claramente na forma de aprender das crianças.


Um fragmento do último sermão
Oh! Ananda, sejam lâmpadas para vocês mesmos. Confiem em vocês mesmos, e não dependam de nenhuma ajuda externa. Sustentem a verdade como lâmpada. Busquem a salvação tão só na verdade. Não busquem assistência de ninguém mais além de vocês mesmos”.
E Ananda, como pode um irmão ser uma lâmpada para si mesmo, confiando em si somente sem depender de ajuda externa, sustentando a verdade como sua única lâmpada e buscando a salvação tão só na verdade, sem buscar ajuda de ninguém mais além de si mesmo?
Oh! Ananda, permite a este irmão se enfocar no corpo para que agora que ainda é vigoroso, pensante e atento, possa, enquanto ainda existe no mundo, superar a aflição que surge do seu corpo anelante. Permite enfocar-se agora nas sensações, para que enquanto ainda é vigoroso, pensante e atento, possa superar a aflição que surge das mesmas. E permite também que, enquanto pense ou raciocine, ou sinta, possa observar seus pensamentos que sendo tão fortes, profundos e plenos como podem ser, lhe permitam, enquanto existe no mundo, superar a aflição que surge dos anseios pelas ideias, raciocínios ou sensações.
Tão só aqueles, que agora ou depois de minha transição, sejam lâmpadas para si mesmos, confiando tão só em si mesmos e não em qualquer ajuda externa, sustentando a verdade como sua lâmpada, e buscando sua salvação somente nela, sem buscar assistência mais além de si mesmos, tão só esses, Ananda, entre todos os meus bhikkhus (monges), serão os que alcançam as alturas mais sublimes! Mas devem estar ansiosos por aprender”.


                                                                                                                               o adeus do Buda


Se analisarmos atentamente o texto veremos que a palavra chave é a auto-observação, saber nos observar honestamente é o primeiro passo para a autoconsciência ou sentimento de liberdade.


Pensando na próxima Lua cheia de Wesak

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