O Último
Sermão do Buda
Um sábio
conselho.
Antes que chegue a Lua cheia de Touro e
todo ser sensível tenha a oportunidade de tomar contato com as
“intenções” divinas; gostaríamos de publicar neste blog um
fragmento do último sermão do Buda.
Em verdade e como diz o Buda, nada pode
ser aprendido a não ser a partir da própria experimentação, o que
se pode ver muito claramente na forma de aprender das crianças.
Um fragmento do último sermão
Oh! Ananda, sejam lâmpadas para
vocês mesmos. Confiem em vocês mesmos, e não dependam de nenhuma
ajuda externa. Sustentem a verdade como lâmpada. Busquem a salvação
tão só na verdade. Não busquem assistência de ninguém mais além
de vocês mesmos”.
“E Ananda, como pode um irmão ser
uma lâmpada para si mesmo, confiando em si somente sem depender de
ajuda externa, sustentando a verdade como sua única lâmpada e
buscando a salvação tão só na verdade, sem buscar ajuda de
ninguém mais além de si mesmo?
Oh! Ananda, permite a este irmão se
enfocar no corpo para que agora que ainda é vigoroso, pensante e
atento, possa, enquanto ainda existe no mundo, superar a aflição
que surge do seu corpo anelante. Permite enfocar-se agora nas
sensações, para que enquanto ainda é vigoroso, pensante e atento,
possa superar a aflição que surge das mesmas. E permite também
que, enquanto pense ou raciocine, ou sinta, possa observar seus
pensamentos que sendo tão fortes, profundos e plenos como podem ser,
lhe permitam, enquanto existe no mundo, superar a aflição que surge
dos anseios pelas ideias, raciocínios ou sensações.
“Tão só aqueles, que agora ou
depois de minha transição, sejam lâmpadas para si mesmos,
confiando tão só em si mesmos e não em qualquer ajuda externa,
sustentando a verdade como sua lâmpada, e buscando sua salvação
somente nela, sem buscar assistência mais além de si mesmos, tão
só esses, Ananda, entre todos os meus bhikkhus (monges), serão os
que alcançam as alturas mais sublimes! Mas devem estar ansiosos por
aprender”.
o
adeus do Buda
Se analisarmos atentamente o texto
veremos que a palavra chave é a auto-observação, saber nos
observar honestamente é o primeiro passo para a autoconsciência ou
sentimento de liberdade.
Pensando na próxima Lua cheia de
Wesak
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